sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Minha mente precisa de disciplina. Pretendo desenvolver um pouquinho em setembro. Vai ser mais um começo, mais uma fase... dessa vez sem ter noção nenhuma MESMO de aonde vou me levar. Mas tenho metas; bobas, e que provavelmente não serão cumpridas. Só que realmente preciso disciplinar minha vida um pouco e só tenho isso com o que tentar.


Juro que ás vezes eu desejo ser como aquelas pessoas que tem todos os horários certinhos, definidos, sabe? Que cumprem uma rotina rigorosa e sabem exatamente o que fazem em determinada hora do dia. Sim, parece chato pra caramba, mas talvez seja melhor ser controlado do que ser essa bagunça que eu sou.


Mas posso gastar o restinho de agosto hibernando? (não, não posso.)
Enquanto eu penso num modelo pro meu blog, ele vai ficar desativado. Meu PC resolveu morrer justo hoje, sexta-feira, onde eu ia ter mais um tempinho pra navegar. ¬¬


Mas ótimas expectativas pro FDS.  Desejo o msm pra vcês ^^


E até mais :**

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Você pensa em desistir e não desiste, pensa em chutar o balde mas não chuta, pensa em chorar mas não chora. E sabe por quê? É que dentro de cada um de nós existe um tipo de dispositivo interno que nos leva a acreditar que algo de extraordinário ainda pode acontecer, apesar de tudo. E é por isso que a gente respira,levanta a cabeça e continua.


Memória é uma coisa engraçada, lembro de tudo que queria esquecer, esqueço tudo que preciso lembrar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Alguém pode me explicar?

"Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.

Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada.
Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.

Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da
tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.

A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um cliche.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em
casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas
cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça. "



Pedro Bial

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



E foi nesse dia que entendeu seu defeito de fábrica: vivia presa entre a terrível incapacidade de se apegar às pessoas e a incrível habilidade de se apegar apenas à quem não se importava.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

E tem 1003 coisas que elas morrem de saber fingindo que não.



“Tô morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. Sei lá, menina, tá tudo tão legal - e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranquilo.” 
Caio F.


Tenho uma terrível espécie de ressaca social. Tão pouco acostumada a tentar ser sociável, nas poucas vezes em que falo demais durante o dia, fico me contorcendo à noite, lembrando besteiras que disse - e pensando como todos devem me achar boba.