segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Hoje eu não me demoro. Nesse domingo eu durmo cedo. Caso vos
perguntem por que decidi dormir cedo nessa noite de domingo propícia, continuem
a ler. Porque hoje eu resolvi falar mais sobre mim do que sobre o meu amor
ferrado tão conhecido por vós. Se é possível? Sim, claro. Continue lendo e
verás
.
.
Começa assim:
Fez um mês. Um mês
restrito e suficiente aos meus pesares. Trinta dias dentro de um pijama, com um
coque no cabelo e unhas, cutículas, lápis e palitos de fósforo roídos. Foi
tempo de reflexão, solidão, planejamento. Uma época dividida entre desespero e paz,
até chegar ao que eu chamo de “estado de sensatez”. Foi difícil e até doeu algumas vezes. E depois
de um mês, e do difícil acesso, alguém veio até mim. Pessoalmente, com a
presença e o cheiro que costumavam me atordoar. Não me atordoaram hoje. A anestesia
que tomei durante um mês, todos os dias, deve ter servido, enfim. Nem preciso dizer
o que veio falar, e se alguém ai estiver com alguma minúscula curiosidade sobre
as promessas por mim ouvidas ontem e hoje, eu peço que poupem-me do trabalho de
ser repetitiva e procurem dentre esses 180 posts aqui expostos. Devem ter pelo
menos 150 falando sobre isso. Eu esqueci de pedir que junto com tudo, ele
levasse essa saudade também. A danadinha
ficou, e isso é algo que não posso controlar nem com álcool, nem dormindo nem
com mil anos de meditação. Só que agora ela não manda em mim.
Termina assim:
O mês passou, e
junto com ele o meu luto. Agora volto pra vida. Agora dedico a minha vida a
mim. Se alguém quiser penetrar os meus pensamentos que penetre enquanto eu
estiver malhando, arrumando cabelo e unhas, depilando as axilas. A minha cama
não servirá mais para leito de dor, nem de abrigo para lágrimas; só para
dormir. Eu agora quero ficar linda sempre. Não saio mais de casa sem me
produzir. Talvez eu até fique de pijama num domingo à tarde, mas apenas por
achar que domingo combina mesmo com edredom, livro e filme.
Um mês se passou, e com ele alguns por cento do meu amor...
Agora se me dão licença vou indo, que já são 23:19 e amanha tenho que ter muito tempo pra mim.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
A mais divina das vitórias é o perdão!
Nem escrever, nem te xingar, nem te bater, nem me matar vai
saciar o que estou sentindo. O meu amor por você não vai me perseguir pelo
resto da minha vida, mas o ódio vai. Eu não sei qual seria o pior sentimento, e
se fosse pra escolher, não o saberia bem. O que eu sei é que nem precisei matar
o meu amor, nem me maltratar, nem nada do tipo... Ele está morrendo rápido.
Rápido, acredita? Eu não sei se grito aos céus um muito obrigada ou um pedido
de socorro. É que eu quero, definitivamente é o que eu quero, esquecer você é
tudo o que eu mais quero. Eu quero esquecer que você existe. Odiar não...
Eu quero que você se torne insignificante. Eu não quero que
você desperte nenhum sentimento em mim. Nem mesmo sentimento negativo. Você não
é digno das minhas palavras, não mereceu um sequer texto desses que escrevi,
não merece uma sequer lágrima dessas que escorrem agora. Não merece tanto
amor. Não quero mais ter que falar de
você. Chega!
Pula para:
Pula para:
Eu achava que perdoar levava um tempo, o tempo de a gente
sarar, o tempo em que a gente não se doesse mais. Errado! Hoje eu deitei sem
sono e de repente passou um filme na minha cabeça. Na verdade, uma
retrospectiva dos últimos cinco anos. Eu passei muitas coisas ruins durante
esses cinco anos, humilhações sem tamanho, decepções inenarráveis, o que
resultou em todas as feridas que eu carregava dentro de mim. E que claro,
apertava o nó que já havia criado raiz em minha garganta.
Tantas
discussões. Tanto desgaste. Tantas
lágrimas desnecessárias. Tudo isso pra me transformar em quem eu tinha que ser.
Eu queria entender. Afinal, quem eu deveria ser? O que eu deveria levar comigo?
O que me faria uma pessoa melhor? Eu
sabia que depois de tantas experiências, eu tinha obrigação de amadurecer. Eu sabia também, e tinha que aceitar, que
além dos momentos ruins, vivi muitos momentos bons, experiências fantásticas.
Aconteceram coisas boas a mim, que se não fosse você, ou se eu não estivesse ao
seu lado, nunca teriam acontecido. Além disso, como não ressaltar que se não
fossem todas as decepções, todos os momentos tristes, eu nunca teria começado a
escrever? Eu não teria esse prazer agora. Eu jamais teria inspiração pra falar
do que eu sinto, se não fosse por você e suas atitudes errôneas comigo.
Eu fui imensamente feliz com você, embora intensificasse
apenas os ruins. Você me proporcionou momentos bons. Foi por eles e
principalmente pelos ruins que se iniciou o meu processo de transformação da
Herika menina para a Herika mulher. Foi admitindo tudo isso para mim mesma, que
tirei a conclusão de que não quero que meu gráfico dos sentimentos bons caia
consideravelmente, sentindo ódio de você. Nem de ninguém. Ontem, pensando em
tudo isso, meu coração se inundou de paz; e sabe aquele nó da minha garganta?
Ele se desfez. Juro! Eu até olhei nossas fotos e dei risadas. Não é que meu
coração ainda não te culpe uma vez ou outra, não é que eu ainda não pense em
tudo que aconteceu nem que não te ache burro por trocar quem sempre estava ao
seu lado por qualquer coisa, mas eu percebi que a gente perdoa de verdade,
quando passa a entender porque tudo aconteceu. Eu entendo você, eu entendo meu
excesso de carência agora, eu entendo nossa insensatez, eu enxergo os nossos
caminhos, o meu especialmente, e eles são diferentes. Passam longe um do outro.
Deitada, eu percebi
que exagerei nesse negócio de te amar, foi precoce e sem cabimento também. Foi
ali que eu te perdoei de alma e coração. Eu te perdôo pelo meu bem estar, e
pelo meu caráter que quero conservar. Eu não te diria isso diretamente nem
pessoalmente, nem em nenhuma das suas ligações que eu não tenho atendido,
porque eu sei que pra você não importa e me interromperia no meio da primeira
frase como sempre faz, e não daria atenção. Mas importa pra mim. E muito!
Sejas intensamente feliz.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Os ultimos dois textos não são meus. Ora, se eu não to com cabeça nem pra ler, quem dirá pra escrever? Postei porque gostei muito, e pelo fato de que não vou usar mais a internet essa semana e o blog ficaria pobre durante toda a semana. :) Sabe qual o lema dessa semana sinceramente? Tentar estudar, pois estou muito atrasada! mimi :(
As vezes é preciso botar nossos sentimentos no varal da reflexão...
Que os ventos levem pra bem longe tudo aquilo que possa nos ferir. Tudo aquilo que nos machuca há tempos.
Mas hoje é dia de faxina, os entulhos e sujeiras, a gente sempre deixa do lado de fora.
Pula para:
Eu não pedi permissão pra gostar de você...
As coisas aconteceram.
Essa
minha jornada me moldou para o meu bem, e foi exatamente o que eu
precisava apesar dos tantos obstáculos. Não vou dizer que perdi tempo
insistindo tanto, nesta vida não há atalhos. Tudo foi necessário, cada
lágrima derramada, aquelas tantas noites de sono perdidas, o desespero,
as dores no peito. Todas essas situações me trouxeram ao agora.
Aprendi a tirar proveito de cada situação, afinal, tudo tem seu lado positivo, por mais obscuro que este esteja.
Você continua invadindo os meus sonhos sem minha permissão...
Nunca
soube responder quando me perguntavam porque eu permanecia na prisão
mesmo quando a porta estava completamente aberta, talvez a resposta seja
esse vicio de eternidade que nós temos, que eu tenho.
Sempre
acreditei na ideia de que um homem nunca passa duas vezes pelo mesmo
rio. Nunca é os mesmo rio e nem o mesmo homem, ou seja, eu sempre
acreditei que as coisas poderiam mudar, suas vontades, ideias.
Sempre estava ali, eu e a minha esperança, minha fiel aliada.
A
vida é feita de escolhas, nem sempre seguras, optei por esperar o seu
tempo passar. Aprendi a lutar pelas coisas que acredito...
Diria
que eu estou sendo a maior dificuldade do meu caminho, eu e meus sonhos
idealizados, como foi dito "com nossas escolhas podemos realizar o
projeto divino de nossa alma ou nos perder nas ilusões do ego". Não sei
exatamente o que aconteceu com a minha escolha.
A vida me surpreendeu, você me surpreendeu...
Acho
que desta vez eu aprendi, que o que destrói o amor é o apego. Eu sei
que sentirei tristeza, saudade, afinal eu respirava tão bem. Sou um
bocado sensível demais, mas sei que o que é verdadeiro
em nós é pra sempre.
domingo, 9 de setembro de 2012
Diálogo sadio: "Chucrute"
Via SMS com chucrute...
– Como está a leitura
do livro?
– não estou
conseguindo me concentrar. :/
– O que esta tirando
sua concentração?
– Sei lá. Tô triste.
– Sério!? Triste pq loirinha? Sorria, fique
alegre; pois o céu é azul, os passarinhos voam e a vida é bela! :-D
- Não, sério? Os passarinhos voam? Nossa, meu dia
melhorou muito agora.
- Kkkkkkkkkkk dê uma olhada no sumário do livro que talvez
tenha um capitulo que vai te ajudar a melhorar esse teu sentimento negativo. O
que ta te deixando triste?
- A tristeza
- Essa tristeza sua é crônica ou esporádica?
- Perai, xô procurar no Google.
- Kkk tipo faz tempo que você vem sentindo, sente de vez em
quando?
- Sei lá, sabe?
- Devem ser os hormônios e os neurostransmissores.
- Isso significa que vou menstruar?
- Não faço a menor idéia. Mas essa tristeza deve ser efêmera
.. Vai passar logo é só ter fé. Que tal um filminho de humor? Ajudaria!
- Foi que hoje eu acordei me sentindo mais ignorante que de
costume, sem cultura, imatura, feia, magra e gorda ao mesmo tempo. Enfim, com o
ego nos pé.
Via fone ajeitado:
Clésio, o que signifa chucrute?
Vamos ao Google:
"Chucrute, repolho fermentando, prato alemão, joelho de
porco, etc etc etc.."
Vou te chamar de chucrute...
Pronto, esqueci que estava triste.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Tô querendo colo colo.
Sempre que alguém me magoa, eu sinto uma saudade enorme da
minha vovó. É uma falta dilacerante. Deve ser porque sempre que alguém em casa
me dava bronca, eu corria pra lá. E ela me acolhia: “Tem nada não, hoje você
dorme aqui”. E eu dormia agarradinha na mesma rede que ela. Ela foi a única
pessoa na face da terra que NUNCA, mas é nunca mesmo, me magoou. E eu choro,
mas choro com gosto, porque ela merece minhas lágrimas de saudade. Ela merece
meu amor eterno. E quando eu choro me sinto em uma daquelas tardes, quando
chegava no meu refúgio e ela tava lá, deitadinha com dor de cabeça (morreu com
um tumor maligno no cérebro) e lendo a bíblia e eu deitava ao lado puxando
conversa. E mesmo fraca, com dor de cabeça, com todo o cansaço que a doença
causava, me dava toda a atenção. Nós só soubemos da doença quando ela já estava
na UTI, e eu nem ao menos tive tempo de dar o meu tchau, e acho que nunca disse
que a amava diretamente. Mas ela sabia, porque eu fazia questão de estar com
ela até um certo tempo da minha vida. Depois, dói muito o que vou escrever
agora, mas depois de um tempo eu a esqueci. Como se ela fosse eterna, e fosse
ficar me esperando o tempo que fosse. E foi nos últimos dias de sua vida que eu
declarei o meu amor sem dizer uma palavra sequer.... Sempre que ela chorava de
dor eu chorava junto, sempre que ela não queria comer eu fazia aviãozinho, e na
hora do banho quando tinha vergonha de ficar nua na frente dos outros eu a
confortava e ficava nua também, mesmo com o meu corpo estando em transformação
e de toda a vergonha que eu sentia dos meus primeiros pelinhos. E quando ela
não conseguia dormir, deitava por baixo dela e balança a rede, assim como ela
fazia comigo. Ela fez xixi em mim algumas vezes, e me olhava assustada, mas eu
ria e pedia pra ela não dizer a mainha. Ás vezes eu chego a esquecer seu rosto,
mas o seu cheiro não. Sempre que eu sinto aquele cheirinho de lavanda e o
cheirinho de carne assada na brasa, me dá um frio na barriga e por alguns
segundos é como se nada tivesse mudado. É como se ela ainda estivesse aqui, e
que eu vou chegar naquela mesma casa com cheiro de óleo de peroba e vou
encontrá-la deitada, lendo a bíblia.
“Vovó, ele me magoou, ele despedaçou meu coração, ele não
fez questão.”,
“Tem nada não, hoje você dorme aqui.”
Só tenho o travesseiro para agarrar, e ele não tem cheiro de
lavanda nem funga alto me fazendo acordar algumas vezes durante a noite.
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