segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu não entendo o que me faz gostar tanto de escrever. Não tenho inspirações, falta-me o talento e mesmo assim não me contento um dia sem escrever. Todo dia, a qualquer hora do dia, bate aquela necessidade de sentar em frente ao computador e escrever. Escrevo coisas sem nexo, escrevo sobre pessoas esquecida, escrevo sobre alguém que nem conheço. Zombo das coisas que escrevo sobre as pessoas que não admiro e que na verdade acho muito idiotas. Fico louquinha pra publicar, mas melhor não me comprometer. rsrs
Falo sobre os escritores que muito me ensinam. Daí, escrevo sobre como está o dia, mesmo que seja o mesmo dia de sempre, mesmo que o calor esteja escarnecedor e inquietante. Ai começo a escrever sobre minhas saudades. É essa a hora que tento parar, pois não quero mais sentir saudades. A verdade é que sinto. Faltas, muitas faltas. Agora já fazem mais ou menos 45 minutos que estou escrevendo, e já escrevi sobre quase tudo. Escrevi sobre alguém que não é mais do meu ciclo de convivência. E o que me faz escrever sobre elas? É sempre a mesma coisa. Ainda bem. Quer saber? Ainda bem mesmo. Assim, falando de tudo e de todos, esqueço de mim, e não atiço os sentimentos que me atormentam. Deixo pra lá todos os meu dramas mexicanos. Ah, falar em mexicano, já deve ter começado Maria Mercedes e ainda há muito o que arrumar no apartamento.

Saudades da Nina que está emprestada.